sábado, fevereiro 12, 2005
É hora da piada seca
A vida corre-me mal. Então fui falar com um amigo, que me recomendou: "Ó atrasado, tu pensa positivo!"
E foi o que fiz. Logo a seguir tive um exame de Matemática. E sempre que a resposta final me dava um número negativo, eu calculava o módulo, para ficar positivo.
Chumbei no exame.
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E foi o que fiz. Logo a seguir tive um exame de Matemática. E sempre que a resposta final me dava um número negativo, eu calculava o módulo, para ficar positivo.
Chumbei no exame.
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quarta-feira, fevereiro 09, 2005
A solução para todos os males
A Espanha prepara-se para ser o 3º país do mundo a legalizar o matrimónio entre homossexuais. A Igreja, como seria de esperar, está do contra. E eu não compreendo porquê. Será a grande oportunidade de terem um bom argumento contra a legalização do aborto.
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terça-feira, fevereiro 01, 2005
Gato Fedorento vs O Acidental
Os mais atentos ao blog do Gato Fedorento concerteza já se deram conta da troca de galhardetes de Ricardo Araújo Pereira com o blog d’O Acidental.
O atrasado não passa ao lado desta discussão. Para os nossos fiéis (e únicos!) 2 leitores, Sr. Armando e Menina Genoveva, oferecemos um artigo de opinião e tudo.
Mas gostaria antes de vos apresentar o Sr. Armando. Vai nos seus 68 anos e é aposentado da função pública.
Já a Menina Genoveva – que não me diz a sua idade mas me questiona frequentemente quantos anos lhe dou – é cozinheira de profissão. Trabalha no restaurante “O Petisco do Alvega”. Vocês sabem. Aquele que tem como concorrente principal o “Restaurante Não digas que vais daqui”. É uma Menina muito minha amiga. Oferece-me frequentemente refeições no “Petisco do Alvega”.
Passando ao artigo de opinião, tenho a dizer que desde sempre o humor foi das formas mais cruéis, impiedosas e eficazes de fazer a crítica. Digamos que o humorista é das poucas pessoas que tem o poder de incutir opiniões à população.
Parece-me então justo que peça a um humorista o mesmo que peço a um jornalista: isenção. Ouvir piadas de um humorista com amizades no meio político, soa ao mesmo que assistir ao TVI Jornal apresentado pela Manuela Moura Guedes. Sim, aquele que o Senhor Armando vê religiosamente todos os dias. E que afirma ser imparcial.
Perante este cenário, a Menina Genoveva coloca-me então uma questão – a qual devo dizer é bastante pertinente – “Como é possível fazer humor sobre política se o humorista não pode ter opinião sobre o assunto?”
Muito bem, Menina Genoveva, a minha resposta é... Não percebi a sua pergunta. Importa-se de colocar as coisas de forma mais simples?
“Bom, pegando nas palavras do Zé Diogo Quintela, o que eu queria compreender é se não é tão estúpido um humorista não poder ter partido como um homem que não é pai não poder ter opinião sobre o aborto”.
Ah pronto! Assim já compreendi Menina Genoveva. Mas se a ideia é criar metáforas para ridicularizar, então posso pôr as coisas desta forma: um humorista ir a um jantar de apoio a um candidato do Bloco de Esquerda, é tão ridículo como um árbitro de futebol ir a um jantar de apoio de um candidato à presidência do Benfica. Da mesma forma que nunca mais vou acreditar na imparcialidade do árbitro em jogos do Benfica, também nunca mais vou acreditar na imparcialidade do humorista quando falar do Bloco de Esquerda.
Por fim, não quero deixar passar em claro um post d’O Acidental que achei particular piada.
Fico satisfeito...
...por ter contribuído de modo tão decisivo para o regresso em força de Ricardo Araújo Pereira aos blogues. Calculem que, desde 18 de Janeiro, 100 por cento dos postes escritos no Gato Fedorento são dedicados aqui ao Acidental. [PPM]
Para haver tanta reacção no Gato Fedorento, é sinal que Ricardo Araújo Pereira enfiou o barrete. Caso contrário, seria só mais um post com uma opinião. Como há por aí tantos na blogosfera.
Gostava só de ressalvar que não tenho filiação política nem sou humorista. Pior ainda: sou fã do Gato Fedorento, e o Bloco de Esquerda nem é dos partidos que mais desgosto. Ou seja, não tenho opinião condicionada.
De resto, acho que já foi conversada séria a mais para o atrasado! A vocês, rapazes do Gato Fedorento, só peço para não se desgraçarem. É que tanta opinião devidamente fundamentada (!) nem parece coisa vossa! Uns posts para a malta se rir já eram bem vindos! Olhem, ponham por exemplo este no vosso blog:
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O atrasado não passa ao lado desta discussão. Para os nossos fiéis (e únicos!) 2 leitores, Sr. Armando e Menina Genoveva, oferecemos um artigo de opinião e tudo.
Mas gostaria antes de vos apresentar o Sr. Armando. Vai nos seus 68 anos e é aposentado da função pública.
Já a Menina Genoveva – que não me diz a sua idade mas me questiona frequentemente quantos anos lhe dou – é cozinheira de profissão. Trabalha no restaurante “O Petisco do Alvega”. Vocês sabem. Aquele que tem como concorrente principal o “Restaurante Não digas que vais daqui”. É uma Menina muito minha amiga. Oferece-me frequentemente refeições no “Petisco do Alvega”.
Passando ao artigo de opinião, tenho a dizer que desde sempre o humor foi das formas mais cruéis, impiedosas e eficazes de fazer a crítica. Digamos que o humorista é das poucas pessoas que tem o poder de incutir opiniões à população.
Parece-me então justo que peça a um humorista o mesmo que peço a um jornalista: isenção. Ouvir piadas de um humorista com amizades no meio político, soa ao mesmo que assistir ao TVI Jornal apresentado pela Manuela Moura Guedes. Sim, aquele que o Senhor Armando vê religiosamente todos os dias. E que afirma ser imparcial.
Perante este cenário, a Menina Genoveva coloca-me então uma questão – a qual devo dizer é bastante pertinente – “Como é possível fazer humor sobre política se o humorista não pode ter opinião sobre o assunto?”
Muito bem, Menina Genoveva, a minha resposta é... Não percebi a sua pergunta. Importa-se de colocar as coisas de forma mais simples?
“Bom, pegando nas palavras do Zé Diogo Quintela, o que eu queria compreender é se não é tão estúpido um humorista não poder ter partido como um homem que não é pai não poder ter opinião sobre o aborto”.
Ah pronto! Assim já compreendi Menina Genoveva. Mas se a ideia é criar metáforas para ridicularizar, então posso pôr as coisas desta forma: um humorista ir a um jantar de apoio a um candidato do Bloco de Esquerda, é tão ridículo como um árbitro de futebol ir a um jantar de apoio de um candidato à presidência do Benfica. Da mesma forma que nunca mais vou acreditar na imparcialidade do árbitro em jogos do Benfica, também nunca mais vou acreditar na imparcialidade do humorista quando falar do Bloco de Esquerda.
Por fim, não quero deixar passar em claro um post d’O Acidental que achei particular piada.
Fico satisfeito...
...por ter contribuído de modo tão decisivo para o regresso em força de Ricardo Araújo Pereira aos blogues. Calculem que, desde 18 de Janeiro, 100 por cento dos postes escritos no Gato Fedorento são dedicados aqui ao Acidental. [PPM]
Para haver tanta reacção no Gato Fedorento, é sinal que Ricardo Araújo Pereira enfiou o barrete. Caso contrário, seria só mais um post com uma opinião. Como há por aí tantos na blogosfera.
Gostava só de ressalvar que não tenho filiação política nem sou humorista. Pior ainda: sou fã do Gato Fedorento, e o Bloco de Esquerda nem é dos partidos que mais desgosto. Ou seja, não tenho opinião condicionada.
De resto, acho que já foi conversada séria a mais para o atrasado! A vocês, rapazes do Gato Fedorento, só peço para não se desgraçarem. É que tanta opinião devidamente fundamentada (!) nem parece coisa vossa! Uns posts para a malta se rir já eram bem vindos! Olhem, ponham por exemplo este no vosso blog:
| VANGUARDA NA RESTAURAÇÃO: Faz amanhã 15 anos que o “Petisco do Alvega” abriu portas. O “Restaurante não digas que vais daqui” não quis ficar para trás e anunciou desde logo que faz 16. atrasado, o imparcial dos restaurantes |
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