atrasado

Se dúvidas havia em relação à amnésia alegada por Bibi, eis que se dissiparam. Só com a amnésia se justifica que Bibi tenha pedido auxílio a um Médico de Clínica Geral, pensando ser um Psiquiatra.

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Muito se tem falado nas praxes por estes dias. Primeiro foi noticiada uma praxe em que os caloiros do Técnico tiveram de simular um assalto fictício a um Banco, em Oeiras. Como castigo, todos os alunos intervenientes foram suspensos. Ontem dava-se conta de um aluno de Coimbra que terá sido obrigado a atar ao pénis, um cordel que estava preso a um tijolo.

Agora que ainda estão a decorrer as praxes da 2ª fase de acesso, o atrasado dá uma sugestão aos caloiros que não querem ser praxados. Quando forem abordados pelos "doutoures" (vá-se lá saber doutores de quê), perguntem-lhes há quantos anos estão eles inscritos no curso. A maioria responderá de 5 anos p'ra cima. De seguida questionem quantas cadeiras do curso já têm realizadas. A resposta será certamente um número inferior a 5 (Note-se que os mais sobredotados poderão ter entre 6 a 8 cadeiras realizadas). Depois disto, bastará então dizer-lhes: "Mas se tens quase tantas cadeiras feitas como eu, porque é que me estás a praxar?"

Asseguro-vos que os "doutores", mesmo com o notável conhecimento adquirido nos seus cursos, ficarão sem resposta.

Nota da redacção: Se o leitor desta notícia for um caloiro do Técnico, deve ignorar este conselho. Com um pouco de sorte pode ser que a pouco e pouco cada aluno do Técnico seja suspenso. E que paraíso seria.

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Esta notícia é sem dúvida bizarra. Bom, e já agora admito que a notícia é mesmo falsa. Não sei porquê, de repente deu-me uma enorme vontade de fazer um mítico "Nhecos" aos leitores do atrasado. Que me perdoem, mas é sempre agradável recordar as brincadeiras sem sentido que uma pessoa faz na adolescência.

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O atrasado dá hoje um importante passo na sua história. É hoje inaugurado o "Cartaz de Cultura". Trata-se de uma rubrica que pretende revelar eventos culturais importantes, mas que por alguma razão estranha não recebem o merecido destaque dos media. Considerem esta rubrica como um Serviço Público. Pelo menos foi isso que dissemos para receber uns fundos Europeus. Fundos à parte, vamos ao que interessa. Hoje houve um mega concerto do Emanuel, às 17h00, no Coliseu de Lisboa. É sem dúvida uma hora alternativa para um concerto. Normalmente estes eventos musicais realizam-se à noite. Mas é compreensível, se considerarmos a idade dos espectadores no concerto. Assim ainda chegaram a casa a horas de por o jantar na mesa.

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Serei só eu ou toda a gente gosta de inspeccionar o lenço depois de se assoar?

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Paulo Pedroso foi libertado ao fim da tarde do Estabelecimento Prisional de Lisboa. Pura coincidência ou não, este Estabelecimento fica ao pé do Parque Eduardo VII. Não quero alimentar polémicas. Mas o que faria um drogado se saísse de uma prisão situada em pleno Casal Ventoso?

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Tempos houve em que os dreads eram respeitados. E faziam por isso. Vandalizavam espaços publicos com graffitis. Assaltavam os putos do 5º ano. Usavam camisolas largas que tinham visto no chapitô (mas com números nas costas). Ouviam música barulhenta em inglês (em português nada, tinha mesmo de ser numa lingua que eles não compreendessem). Fumavam ganzas.

Mas os tempos estão a mudar. E a mentalidade dread também. Em poucos dias, vi três situações que me chocaram. Primeiro vi dois dreads. Como é habitual, um deles transportava o mítico rádio ao ombro. Nada de novo até aqui. Mas esse rádio, "emanava" uma melodia de um autor que é uma lufada de ar fresco na discoteca dos dreads: "Iran Costa - Ah, eu tou maluco".
No dia seguinte, no metro, vi um dread com um terço ao pescoço. Só esta imagem já era bastante deprimente. Mas conseguiu ser ainda pior, quando reparei que era um terço daqueles que brilha no escuro. A última situação a apontar, vem novamente no âmbito da música que os dreads ouvem. Pela primeira vez, vi alguém no comboio com um Walkman a ouvir "Romana - Não és homem p'ra mim".

O panorama dread português está a mudar. Está a ficar muito mais nacionalista. Prevejo então que a curto prazo outros hábitos venham a mudar nesta "classe". Os grafittis pretenderão apelar à harmonia com os polícias. Em vez das ganzas, passarão a consumir produtos nacionais. Os oregãos e as bolas de naftalina serão assim os naturais sucessores. Os assaltos aos miudos do 5º ano serão substituídos por abordagens para se converterem a Testemunhas de Jeová. Resta saber pela qual os miúdos vão ficar mais apavorados.

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